O uso de bicicletas como meio de transporte tem sido um assunto muito discutido atualmente. Mas infelizmente temos pouco investimento por parte do poder público em ciclovias, ciclofaixas e orientação aos motoristas que pouco respeitam os ciclistas no trânsito caótico de São Paulo. Segundo dados divulgados pelo Conselho Regional de Arquitetura e Agronomia do Espírito Santo, a ONU (Organização das Nações Unidas), elegeu a bicicleta como o meio de transporte ecologicamente mais sustentável do planeta, e embora o veículo tenha recebido essa honraria, muitos países não concedem a atenção necessária aos seus usuários. Para termos uma noção do desinteresse com que é tratado o assunto por parte das autoridades no Brasil, podemos fazer um comparativo com países da Europa e dos Estados Unidos, onde a bicicleta é um dos meios de transportes mais utilizados e respeitados. Em Dublin (Irlanda), 11% da população tem a bicicleta como principal meio para ir ao trabalho. Na Suécia, que é um país frio, 33% do deslocamento (115 mil habitantes) é feito por bicicleta. A Suíça não é um país plano, mesmo assim 23% do deslocamento em Basiléia é realizado por bicicletas. Dinamarca e Holanda que são países planos lideram a utilização de bicicletas na Europa. Nos EUA, em Redmond, os ônibus urbanos têm espaço para transportar até duas bicicletas, que também são utilizadas por paramédicos.Já no Brasil a situação é bem diferente. Em São Paulo existem algumas iniciativas criadas a partir de usuários ou até mesmo do governo, uma delas é o Pedal Zn (http://www.pedalzn.com.br/manutencao.php) que marcam passeios e eventos ciclísticos pela zona Norte de São Paulo de acordo com níveis de dificuldade. A bicicletada também marca eventos pela cidade (http://bicicletada.org/saopaulo) e até mesmo em outros Estados do Brasil, mas estamos longe de sermos um país evoluído nesse sentido.
O poder público pouco estimula a prática e apenas no litoral temos a cultura de locomoção por bicicletas feita pela maior parte da população. O poder público pouco estimula a prática e apenas no litoral temos a cultura de locomoção por bicicletas feita pela maior parte da população.
A falta de interesse e planejamento urbano é um problema crônico do Pais, principalmente em São Paulo.A falta de transportes alternativos não poluentes em grande escala e a proliferação automobilistica no Pais e a grande dimensão territorial são problemas a serem vencidas primeiro.Enquanto a cultura automobilistica,falta de meio de transportes mais eficientes como "metro, onibus" etc., não forem sanados, acredito que cada vez mais a ciclovia tende a ser uma realidade, na medida que, um colapso estrutural não esta longe em São Paulo.Quando São Paulo parar, quando os automóveis não tiverem mais espaços entre si, a bicicleta estara lá,quando os trêns e Metrôs pararem a bicicleta estara lá.A bicicleta sempre esteve no encalço do transporte alternativo,mas ela não é uma alternativa.A alternativa é rodizio de carros, proibição de tráfegos de caminhões nas margineis em tempos determinados e mais para frente pedágios nas mesmas, é o aumento de estradas e diminuição dos espaços verdes.A bibicleta ainda não é uma alternativa de transporte enraizado socialmente.Transito é coisa séria, não há espaço para bicletas ou natureza.
ResponderExcluirEnquanto o pensamento e planejamento urbano for de construir mais vias para carros, se afasta a proposta da cidade para as pessoas e ela se torna cada vez mais violenta. Mais calorenta. Mais insuportável. O incremento de modais alternativos são urgentes para que a cidade possa respirar. E resgatá-la para as pessoas.
ResponderExcluirÑ me preocupo c/ciclovias, ñ me importa d andar entre os carros, prefiro dividir o espaço c/ veiculos do que c/ pedestres!!!
ResponderExcluirAcho q ajudaria muito q nas empresas e lojas tivessem estacionamentos(confiavel) p/ bikes, assim incentivaria colaboradores e clientes a chegar até este ponto c/sua bike!!!
No meu caso p/ deixar a moto em casa e ir d bike ao trabalho, na empresa teria q ter um lugar p/ um banho, caso contrario é impossivel!!!
Resumindo: as empresas teriam q dar algum beneficio, como no minimo um vestiario e um estacionamento! Pois c/ certeza vc chegara um pouco suado e tera q por uma roupa adequada ao trabalho, se a psoa ñ tiver isso...
ResponderExcluirVocê tem tazão Will, são muitas adaptações, da sociedade em geral... A gente chega lá!
ExcluirOh se chega! Só não podemos desistir! E quem já possui este respaldo, vão simbora praticar!
ResponderExcluirA Bicicleta como transporte é uma realidade, já incorporada por muitos! E há bastante tempo. Se não houver demanda, não há ação. Então vamos atrás deste espaço. "Transito é coisa séria, não há espaço para bicletas ou natureza." Sim, "coisa" muito séria, e este espaço devemos galgar, como a legislação já reza, como de fato é nosso direito, vamos faze-lo acontecer, e conquistá-lo no fato e de fato! Quando começei a pedalar a 10 anos atrás, jamais cruzava com tantos ciclistas como hj ocorre, e isto é sim, um dado estatístico que deve ser colocado em pauta. Por hora, nós ciclistas devemos ficar mais do que em alerta, pois ficamos em situação mais do que vulnerável no asfalto do mundo. Mas nossa hora já chega... 5, 4, 3, 2, 1... rs
Esta chegando! Fiquemos atentos!!!
Saudações ciclistícas!
E a parte do carro a menos! Nossa isto é mais do que reflexão... É ação necessária!!!
ResponderExcluir